quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

critica a musica vou orar dos arrebatados

Ser feliz é algo que todos desejam pras suas vidas. Todos procuram ser felizes em todos ou na maioria das áreas de suas vidas, por exemplo, financeira trabalhando muito para suprir suas necessidades, área familiar fazendo com que seus queridos sejam felizes e aceitos na sociedade, área sentimental procurando a pessoa “certa” que poderá caminhar juntos, trilhando a felicidade tão desejada.
Porém este texto surge exatamente por perceber um equívoco, creio que não intencional, em uma das musicas dos Arrebatados que pode causar certa dificuldade.
O contexto da musica se refere a alguém que “perdeu” seu namorado por não agir corretamente com ele. A partir daí ela percebe a besteira que fez e passa a orar para que Deus a ajude a mudar e a reconquistar o amado. No entanto existe uma questão um pouco desconexa com o posicionamento cristão. O antigo namorado já esta com outra menina e ela pede a Deus para que volte para o rapaz.
Entendo que se isso acontecer, o reatamento do namoro, os dois poderão ser muito felizes, no entanto tem um problema: a outra menina que agora esta sozinha por ter o namorado voltado para a ex.
“E quando eu vejo você tão feliz
Com outro amor, curtindo aquilo que eu não quis
Olhares, piquinique, sempre a namorar
Confesso, até me dá vontade de chorar
Só me toquei depois que eu te perdi
Sementes que plantei são frutos que eu colhi
Mas sinto que o Senhor me fez pra te amar
Por isso, pra reconquistar o meu lugar, vou orar...”


O que me parece estar errado é o fato de alguém orar para ter sua felicidade de volta mais entristecendo outra pessoa, creio plenamente que esta oração não será respondida por ir contra ao próprio Deus, Deus não vai tornar ninguém feliz em detrimento da infelicidade do outro, este não será o posicionamento divino.

Sei que esta não era a intenção de quem escreveu mais quem lê pode entender exatamente o que entendi. 
Que Deus possa nos abençoar e entendermos que tomar cuidado ao escrever e cantar deve ser uma constante em nossas vidas, e me desculpem os arrebatados, alias eu gosto muito deles, esta musica deveria ser retirada da radio para que não causasse mais cofusão.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O que move o mundo não são as perguntas e sim as respostas. - Efésios 1.15-23

O que tem debaixo dos seus pés? O sapato? A poeira na sola do tênis? Alguém aqui limpa sola de sapato? Podem parecer perguntas sem lógica, sem nenhum sentido, parece brincadeira de criança; qual é o sentido de algo que está debaixo do nosso pé? Será que já paramos pra pensar no que pisamos diariamente ou até em quem pisamos diariamente?
O canal futura sabiamente nos trouxe um slogan muito interessante em sua propaganda dizendo que, o que move o mundo não são as perguntas e sim as respostas. A partir desse conceito, parei pra pensar em respostas a estas perguntas citadas e mais algumas que aparecerem no caminho do saber, do pensar do existir!
Ao me perguntar em que piso diariamente ou em quem “piso” diariamente, cheguei a dois lugares muito pertinentes na vida do ser humano. Lugares esses preponderantes na vida de qualquer um, mesmo aquele não está muito interessado em pensar em como se deve viver, mais que fazem parte de sua estrutura, mesmo inconscientemente, a fé e o amor.
Três livros bíblicos tratam estes temas de maneira mais acentuada; 1ª Coríntios, 1ª João, o apóstolo do amor e a Efésios. Dos três livros, Efésios é a única carta a tratar das questões fé e amor de maneiras não especificas. Vários assuntos são marcados por esses temas neste livro e o mais interessante e que de diversas maneiras, e normalmente em conjunto.
Tratada como uma carta paulina de extrema singularidade, pois, Paulo normalmente escrevia suas cartas com temas definidos, para uma situação definida e local definido, está carta nos apresenta somente o local definido, e, assuntos vários que serviram para os crentes do século I de muitas maneiras e chega até nós hoje com a mesma eficácia.

Ephesians 1:18 Que ele ilumine o vosso entendimento...

Eu e Paulo analisamos sua petição para os leitores em três cláusulas:
Para saberdes (18): a primeira se refere ao passado; ao chamado de Deus, contemplado do olhar inalterável do que nossa segurança depende. O crente repousa, não sobre sua imperfeita aceitação do chamado de Deus, mas sobre o fato de que aquilo que ele ouviu e abraçou é a voz de Deus, o Pai da glória (cfr. #1Ts 5.24 SBP- Aquele que vos chamou é fiel e há de realizar aquilo que prometeu.)
A segunda cláusula se refere ao futuro; ao destino glorioso do crente, às riquezas da glória da sua herança dos santos (18). O ponto de vista é ainda o mesmo: não é o aspecto da herança do crente que está em vista, mas "as riquezas da glória" da herança de Deus em seu povo. Novamente, como no vers. 11, a idéia é aquela de Dt 32.9; ex 19.5.
A terceira cláusula se refere ao presente (19); o poder que opera agora no crente, e em seu favor, não é nada menos que "a força de Seu poder que Ele exerceu em Cristo" quando O ressuscitou e O exaltou (19-23). Nos lugares celestiais (20)
Lugares celestiais: não há, no original grego, substantivo ("lugares") mas somente o adjetivo "celestiais". A expressão é vaga, não com a indeterminação da incerteza, mas por ser a descrição de coisas que ultrapassam nossa plena compreensão. O uso do termo é limitado a esta epístola (veja também #Ef 1.20; #Ef 2.6; #Ef 3.10; #Ef 6.12). Compilando o sentido de diferentes passagens em que o termo aparece, achamos que se refere à esfera das bênçãos espirituais (#Ef 1.3), onde Cristo está agora assentado, acima de toda e qualquer autoridade (#Ef 1.20), e até onde os crentes têm sido elevados (#Ef 2.6) para manifestação da glória de Deus (#Ef 3.10).
1 - O poder que opera agora no crente, e em seu favor, não é nada menos que "a força de Seu poder que Ele exerceu em Cristo" quando O ressuscitou e O exaltou, ou seja, o mesmo poder que ressuscitou Jesus dentre os mortos está sobre a igreja hoje.
2 – Se o mesmo poder que operou em Cristo está em nós e se Cristo foi colocado a direita do Pai da Glória, assentando a acima de todo poder que possa existir, colocando-os debaixo dos seus pés nas regiões celestiais e terrenas, nós, da mesma forma, como a igreja de Cristo, corpo Dele, e Cristo como nossa cabeça, assim estamos assentados acima de tudo junto com Jesus. 
  • A seqüência de pensamento que se encontra aqui pode ser traçada através das Escrituras, desde a promessa original feita por Deus aos primeiros pais no Jardim do Éden (Gn 1.26), e, depois, na renovação profética da promessa em Sl 8.4-5 até o inspirado comentário sobre ela em Hb 2.6-9. Somente em Cristo pode a humanidade alcançar o destino prometido.
3 – Em todo o livro de Efésios, Paulo nos mostra que a ética e a moral do livro se baseia em: a autoridade existe para servir. O uso nobre desta autoridade, que nos é dada por Cristo, deve ser usada da mesma forma em que Ele, Jesus, usou desta autoridade.
  • Através de suas epístolas, Paulo dá relevo a dois pontos com respeito à relação entre Cristo e a Igreja, a saber, união e chefia: Cristo e seu povo são um, e Ele é o cabeça. Esta verdade notável é expressa pela metáfora de um corpo humano (23) no qual o bem-estar depende da união da cabeça e do corpo, e também do governo do corpo pela cabeça.
Estes benefícios, o chamado de Jesus, a herança vindoura, o poder que opera na igreja, a autoridade de estarmos assentados acima dos principados e potestades, e,  que essa autoridade existe pra servir aos homens perdido,  devem nos lembrar que Cristo: (1) nos levou da morte para a vida e (2) de pessoas alienadas do amor de Deus para a qualidade de membros participantes do Seu Reino de Salvação

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Platão ja dizia!

"É fácil perdoar uma criança quando ela tem medo do escuro; a tragédia é quando um adulto tem medo da luz."
Platão