quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Minha adoração é o arrependimento

Se inicia aqui a serie de mensagem falando sobre adoração no contexo interno do ser humano, para que o exterior possa ser fruto de uma vida íntima com Deus. A segunda parte é a Minha adoração como submissão, post que está logo após este.

Colossensses 4.12; 1ª Coríntios 11.28-29; Mateus 3.13-17

Um grande desafio é falar sobre adoração; Falar sobre este tema é ao mesmo tempo fácil, por existir um grande material de estudo, porém, falar de adoração é falar de algo muito pessoal, intimo de cada um...
O que é adorar? A quem você adora? Adoramos a Deus por quê? Adoramos pelo que Deus é, porque ele nos amou primeiro, porque ele nos abençoa. Tudo parece razoável.
 Pensar em adoração nos leva instantaneamente a pensar em musica, louvor, cânticos; isto esta inserido em nosso consciente como também em nosso inconsciente, no seu agir e até na espiritualidade moderna; haja vista o lugar que a musica ocupa em nosso culto...
Abrindo nosso horizonte, também reconhecemos a oração, inclusive este texto se refere à interseção que o servo de Cristo, Epafras, fazia pelos seus irmãos; também a leitura da palavra, o serviço que nos dispomos a fazer na obra de Deus. Tudo que envolve ações que fazemos para Deus nos remete a adoração.
Quero pensar com os irmãos a respeito dos textos lidos, caminhando para uma revelação muito interessante que o Espírito de Deus nos concede a partir do texto da ceia em que Paulo admoesta os coríntianos. Percebo algo muito profundo que este texto revela, que, é a verdadeira adoração em que o apóstolo ensina aos seus “filhos” a respeito deste tema...
Mas o que Paulo fala que indica adoração neste texto?

  1. Examinai-vos
·         Isto é que devemos fazer agora. Ao se examinar o que encontra? Esta palavra “examinar” tem seu sentido mais próximo com a intenção central de auto-exame...
·          Paulo fala neste texto de vários aspectos que atrapalhavam a adoração daquele povo na comunhão da ceia, que nos mostra união ao corpo de Cristo... Como exemplo destes pecados, por exemplo, a adoração a heróis e a exaltação da sabedoria humana e claramente ações de separação que é chamado de espírito faccioso...
·         Você faz parte do corpo de Cristo? O que tem atrapalhado a tua ou a minha  adoração?...
·         Queridos este texto me aponta para o seguinte passo em nossa adoração: precisamos buscar incessantemente o arrependimento! Paulo pede-nos para que nos examinemos, nos auto-avaliemos, e ao entendermos está idéia tão clara neste texto, vamos olhar o texto de Mateus 3

  1. Arrependimento – Mateus 3.13-17
·         Porque João Batista estava relutante em batizar Jesus? Qual era o significado do batismo de João? Leiamos o V11
·         Jesus precisava de arrependimento? Então por que Jesus se batiza? Ele mesmo diz que é para cumprir toda Justiça! V15
·         Mas vejo algo mais nesta perícope: Quando Jesus se batiza em batismo de arrependimento, mesmo sem ter pecado algum de que precise se arrepender, Deus se expõe de tal forma que os céus se abrem e o Espírito Santo se manifesta em forma corpórea de pomba e Jesus então é revestido do poder do Espírito Santo!
·         Quando adoramos a Deus com o sentimento de arrependimento, pode ser na musica, na oração, no servir, na leitura da palavra ou em outra situação que fazemos em função do reino de Deus, creio plenamente que Deus irá se manifestar em sua vida de forma que outros perceberão de forma nítida a presença Dele através de você!
 
  1. O arrependimento nos da à oportunidade de ser filho de Deus e poder ser parte do corpo de Cristo
·         Querido quando adoramos a Deus desta forma, nos entregamos a Jesus, Ele passa a morar dentro de nós...
·         O adorador arrependido leva a mensagem do evangelho...
·         O Pai está a tua procura e Ele te encontrará quando o adorarmos arrependidos e ai sim em     espírito e em verdade!

Concluo incistindo em que optemos por ter  alguém a ser imitado Cristo, autor e consumador de nossa fé.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Minha Adoração é a submissão a Deus.


Mateus 6.9-15
            Quando penso em adoração nos vem à memória muitos personagens bíblicos. Davi é o expoente destes adoradores. Porém enxergo a Jesus como o principal modelo de adoração na bíblia, onde percebo a mais pura e perfeita exatidão de uma adoração submissa em todos os aspectos legíveis e inteligíveis de adoração ao Pai.
            Imitação das atitudes de Cristo se torna base para nossa vida. Paulo faz uso deste modo de viver a vida de Cristo e nos mostra que devemos imitá-lo, pois ele é um imitador de Cristo.  (1Co 11.1)
            Como vamos imitar a Cristo? O que devo fazer para me tornar um adorador genuíno? O texto de Mateus seis, onde Jesus nos ensina a orar pode nos ajudar nessas respostas.  
1.    Ser santos como Deus é Santo. Vers.9
·         A santidade de Deus, incutida na pessoa de Jesus, deve ser nosso padrão e referência.
·         Ser santo, algo difícil, porém transformador.
·         Ser santo te faz uma pessoa de milagres.

2.    Somos Reino de Deus aqui na terra. Vers.10
·         Existem dois Reinos de Deus: O que Ele governa no céu. Nesse sentido de um Rei Soberano e criador de todas as coisas. Sl 113.5
·         O segundo reino, não por importância e sim por questões de ensino, tem o Reino de Deus aqui na terra, iniciado por Jesus (Mt 4.23 – 9.35), continuado por nós (Cl 4.10-12) e consumado por Ele no final (1 Co 15.50-58)

3.    Devemos depender em todo tempo. Vers.11
·         evpiou,sion Palavra extremamente rara no NT. Pode ter o significado de diariamente, necessário para a existência, para o seguir dos dias, para o futuro.
·         Partido deste entendimento profundo percebe-se três sentidos para a frase “pão nosso de cada dia.” 1) Visão sacramental – pão comunitário que representa o corpo de Cristo; 2) o pão simboliza o vida no reino da era vindoura ao lado de Cristo de modo que a petição do v10 é uma continuação do seu Reino; 3) A visão de sustento entende a petição como uma simples procura pela provisão Divina com relação as nossa necessidades físicas diárias. Provavelmente o significado mais próximo do que Jesus quis exprimir, e elucidação dos versículos 19-34. (Pr 30.8)

4.    Perdão é a virtude divina que deve fazer parte de nós. Vers.12-15
·         Vejo um ensino muito coerente por parte de Jesus, um ensino crescente até chegar ao ápice: PERDOAR. Princípio irrevogável para uma vida de adoração submissa em relação à submissão na adoração por nossa parte.
·         Estamos tanto sob a obrigação de fazer restituição (pedido de perdão) de nossos pecados a Deus, mas ao mesmo tempo não somos capazes de faze-lô.
·         Porém precisamos perdoar porque fomos perdoados. Mc 11.25-26
·         Ser submisso requer renuncia de valores humanos. Ao abrirmos mão destes valores e colocamos os valores de Deus como fundamento de nossas vidas, nós conseguiremos alcançar o nível de adoração tão desejado em nossos corações.
Conclusão
            Ter uma vida de submissão na adoração requer uma vida de adoração submissa. A renuncia de nossos valores nos permite reconhecer que nada somos sem Jesus. Paulo nos afirma que o amor de Deus nos constrange, logo da mesma forma a santidade de Deus nos constrange sermos santos como ele O é, uma vida de santidade nos leva a ser Reino de Deus aqui na terra, dependentes da providência Divina e servos perdoados e perdoadores para honra e gloria de nosso senhor e salvador Cristo Jesus.  

sábado, 20 de novembro de 2010

Resumo da Vida de Agostinho de Hipona


Nasceu em Tagaste (Numídia), filho de um funcionário municipal, Patrício, e de Mônica, fervorosa cristã, que a Igreja venera como santa.
Nos estudos, Agostinho cursou primeiramente em sua terra natal continuando em Maduro e posteriormente em Cartago. Em 372 teve um filho chamado Adeonato, filho que lhe nascera do concubinato. Foi professor de retórica em Cartago e de, pois em Roma e por indicação do prefeito de Roma, Simaco, Obteve a cátedra oficial de mestre em Retórica e Milão.
De 375 a 383 já o inquietavam agora fortes dúvidas sobre a verdade do maniqueísmo após ser ouvinte destes. Ao dar fábulas a Agostinho ao Invés de uma razão substitutiva a autoridade da igreja; ao entrar em debate com o Bispo maniqueu Fausto de Melieve, se afastou da seita.
Em Milão, travou conhecimento com o neoplatonismo. Ao mesmo tempo ouvia regularmente os sermões de santo Ambrosio, onde percebia um catolicismo mais sublime do que o imaginado. Ambrosio ajudou Agostinho na compreensão do neoplatonismo em comparação com o cristianismo em suas similaridades.
Fez-se batizar no sábado santo de 387, com seu filho por Ambrósio, e desenvolveu sua teologia baseando-se nas sagradas escrituras, nas doutrinas recebidas da igreja e em suas experiências. Seus primeiros escritos se parecem co o neoplatonismo, posteriormente, escreve de forma mais pessimista em relação ao homem em sua condição pecadora. Nisto obteve uma avaliação da capacidade humana limitada e o fez compreender melhor o lugar do homem no processo de salvação. Escreve em sua obra O livre arbítrio, que o pecado e liberdade de escolha do homem o aproximam do mundo que se desvia do plano eterno de Deus. Como esta escolha é voluntario o homem deve ser mais responsabilizado quando escolhe o mundo do que a eternidade com Deus. Nesta faze nos permite dizer que Agostinho orienta-se a corroborar que se escolhemos o mundo nos afastamos de Deus e se nos aproximamos de Deus nos afastamos do mundo.
Afirma que o homem nasceu com a capacidade de alcançar um bem maior e que o Criador ajuda ao homem a alcançar este bem, contudo em seus escritos mais recentes, Retratações, afirma que sem Deus o homem não pode alcançar um estado de piedade. Isto parece contraditório, mas os compararmos o que ele escreveu para as pessoas que eram preparadas para o batismo com que escreveu em resposta a Pelágio. No primeiro texto Agostinho diz que o homem pode responder positivamente a Deus, já quando escreve contra Pelágio, diz que a graça e irreversível e sempre eficaz e que cumpre seus objetivos de salvar os eleitos.
Em Cidade de Deus, escreve que apenas alguns eleitos são destinados ao gozo perfeito com Deus e descreve o que acontecerá com os não-eleitos.
 Para Agostinho todos os homens participaram da queda em Adão, como afirma a Vulgata Latina em Romanos 5.12, em que ele cita em A Trindade 4.12: “Eis porque como por meio de um só homem o pecado entrou no mundo, e pelo pecado, a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” Isto demonstra que todos estão condenados ao castigo, mas a justiça de Deus permite a salvação dos eleitos e estes substituirão os anjos caídos. Agostinho confessa que somente pela graça de Deus e por sua Mãe (agente de Deus aqui na terra) é que ele se converte.
Assumiu a responsabilidade de ensinar com toda a cautela as doutrinas da igreja para a edificação dos fies. Influenciou o pensamento cristão sobre a trindade e seu escrito A trindade que teve a duração de dezessete anos para sua conclusão. Os oito primeiros livros de A trindade são destinados a analisar as categorias de Aristóteles, porém só duas – substância e relação – se aplicam a Deus porque Deus transcende todas as outras. Recorre a escrituras para afirmas que o Espírito Santo descende do Pai e do Filho, portanto para Agostinho o Espírito é o elo de amor entre o Pai e o Filho.   

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A violencia na família! Violence in the family!

Estou em espanto com os acontecimentos em relação a familia que estão circulando na imprensa nos ultimos dias. Familias sendo destruidas por ações de pais contra filhos e filhos contra pais. Muitos podem responder que estes acontecimentos não são novidades, isto acontece todos os dias! poderiam responder-me, porém isto é o bastante, o conformismo?

Estas atitudes já foram anunciadas a 2000 anos atrás pela pessoa de Jesus: " pai estará dividido contra o filho, e o filho, contra o pai, a mãe, contra a filha, e a filha, contra a mãe, a sogra, contra sua nora, e a nora, contra sua sogra." Lc 12.53

A abrangência desta afirmação me impressiona! Classes de relacionamento estão abalados pela disputa de interesses particulares em que, as pessoas preferem matar, abusar, amendrontar e outras tantas ações inconcebíveis dentro de uma família. Estão sendo noticiados como acontecimentos que ainda causam choque, no entanto daqui um tempo será "normal' tais atitudes.

Jesus está referindo-se as pessoas que O aceitarem como salvador sofreriam estas coisas, mais aprofundo esta interpretação afirmando que, profeticamente Ele dizia dos que O aceitaram e também os que ainda não O conhecem.

Precisamos influenciar as familias com o verdadeiro amor de Cristo, que é o que pode restaurar esta sociedade morta em seus deleites e pecados. Em resumo o Mestre nos diz que devemos amar a Deus sobre todas as coisas, coloque Deus em prieiro lugar na sua vida, e ao nosso próximo como a nós mesmos, nao acredito que vc mesmo queira seu mal. Pais, mães, filhos, filhas, avós, avôs e todo tipo de relacionamentos familiares precisam estar pautados em Cristo.






sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Oração, também uma forma de adoração!

Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos. (Isaías 56:7)
A primeira vez que o nome de Deus foi invocado em forma de oração foi quando o filho de Sete nasceu, Gênesis 4:26) “E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR”e a partir daí começa uma grande atitude que o crente deve ter.
Nossa vida de oração deve ser  um momento de adoração tão intensa quanto uma música que cantamos com todo nosso entendimento e emoção ( ALIAS DEVERIA SER ASSIM  NOSSO CANTO ), em que uma oração feita com sinceridade e temor no coração será aceita no altar do nosso Senhor, por intermédio do Espírito santo  que intercede por nós como está escrito em Romanos 8:26,27, com gemidos inexprimíveis ajudando em nossas fraquezas.
Uma grande mulher de oração uma vez me contou que, em seus “momentos de adoração” através da oração ele pedia a Deus que realizasse em minha vida o que ele tinha planejado, e pelo poder da oração, que tanto cantamos em musicas belíssimas, o agir de Deus se fez manifesto em minha vida e tenho certeza se você que está lendo, crer realmente que a oração pode fazer muito por sua vida e por outra vidas,  firme um compromisso de orar todo dia, de ler e meditar na palavra que deve ser  pendurada em nosso pescoço como esta escrito em provérbios por muitas vezes. Levantemos cedo para orar, busquemos o ensino através da Bíblia de como devemos orar.
Vamos orar como Paulo nos ensina quando escreve para a Igreja em Efeso , “orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Efésios 6:18).
Que o desejo de oração nesta Igreja possa crescer a cada dia. Amém
Sem. Bruno Brum

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O educar para transformar nos muda a ensinar? - Educating for change change us to teaching?

“Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver”. 2ª Tm 3.16 (NTLH)
Ser desafiado em qualquer área de nossa vida nos leva a refletir e tentar melhorar ao menos no aspecto apresentado pelo desafio. Isto nos levará a um envolvimento em busca de respostas que possivelmente solucionarão, num todo ou em parte, este desafio. O que nos é apresentado: como tratar o ser num todo, tratamento integral de sua vida? Como tratar este indivíduo salientando, por exemplo, seu aspecto emocional em detrimento da sociedade na qual ele está inserido, inter-relacionando com outros indivíduos, que devem ser tratados da mesma forma e com o mesmo comprometimento, e educar emocionalmente estes seres? Focando este educar na área religiosa, que tem como objetivo orientar este indivíduo, convertido a Jesus no desenvolvimento de sua vida espiritual em busca da estatura do varão perfeito, nos preocupamos em saber se a igreja tem tratado este mesmo individuo num todo, integralmente, para que ele possa verdadeiramente, após sua transformação, refletir a Cristo e poder cumprir sua missão, que é pregar o evangelho, eficientemente.
   A quebra de paradigma é inevitavelmente necessária, pois olhar para educação apenas como meio de “encher” o indivíduo de conhecimento, não nos leva a um caminho de coerência no ensino. Partindo desta premissa, os educadores cristãos precisam não mais “encher” de conhecimento seus discípulos e sim corporificar seus ensinos, mostrando aos seus que testemunhar é o caminho a ser seguido. “A prática educativa em si deve ser um testemunho rigoroso de decência e de pureza, já que nela há uma característica fundamentalmente humana: o caráter formador. Por isso o professor deve se utilizar a corporeificação das palavras como exemplo. (FREIRE, 2003 p.29 – grifos do autor do artigo). Este conceito nos leva a não tomar mais atitudes farisaicas diante dos nossos educando, ou discípulos, e sim praticar o que falamos. Indubitavelmente está atitude requer uma quebra de conceitos, portanto humildade é o sentimento e a ação fundamental nesse processo de reflexão e nova direção da educação cristã.  
A igreja é um corpo social onde pessoas se relacionam tentando criar uma comunidade de adoração, comunhão e serviço onde todos possam usufruir deste modo de convivência. A educação cristã está diretamente relaciona a igreja, e esta educação segue alguns princípios em sua execução, que são: o ensino da Bíblia que gera transformação de conduta nos tornando serem que buscam o caráter do criador para que possamos nos tornar delícias do criador (João Amós Comenius). Sabendo que este corpo tem a finalidade de nos aproximar do Criador (DEUS), por muitas vezes esta falta de visão tem atrapalhado a integralidade deste corpo proporcionando criando uma falta de responsabilidade e comprometimento por partes das pessoas que juntas fazem parte deste corpo.
A busca por um equilíbrio também deve ser uma busca constante tanto para a igreja quanto para a família que á célula desta igreja. Considerando que as igrejas cristãs são formadas por famílias em sua maioria, devemos ter prioridades estabelecidas a respeito de ensinos bem específicos para estas células que são a base da igreja e também de toda a sociedade. Os educadores (líderes cristãos) devem buscar com muito afinco a especialização nesta área tão peculiar da sociedade. Observamos que por não ensinarmos para a transformação, tanto da igreja, família e o indivíduo, erramos na terceirização do ensino. A Educação e desviada da responsabilidade para outros meios. Um jargão muito conhecido é que adote seu filho antes que o traficante o adote isto serve para mais do que apenas a questão das drogas, perceba que as famílias têm colocado suas responsabilidades em cima da escola e da própria igreja, os papéis estabelecidos há muito tempo tem sido corrompidos pelo tempo cada vez mais curto. O equilíbrio precisa ser novamente encontrado. Trabalho, educação, conversas sentados à mesa precisam ser equacionadas para que realmente o porto seguro seja restabelecido em nossa sociedade cada dia mais “conhecedor”, mais ao mesmo tempo mais destrutivo e sufocante. O educar para transformar, nos muda a ensinar.

Bruno da Costa Brum – Seminarista da Igreja Batista da Praça Cruzeiro, formando em teologia no STBN.


terça-feira, 2 de novembro de 2010

A diversidade da comunhão. Ministrado no retiro de adolescentes da SIB de Tanguá - The diversity of the communion. teenager at the second congress of the Baptist church Tanguá

2cor 13.13 e 1ª João
Introduzo minha fala dizendo que o tipo de comunhão proposta se refere à comunhão entre cristãos e redimidos por Cristo, por isso um princípio se torna claro e evidente, esta comunhão tão desejada é dado pela pessoa do Espírito Santo, 2cor 13.13, e a partir deste texto relacionaremos toda a comunhão apelo Espírito, que tem a função de nos lembrar dos ensinamentos que Jesus.
Portanto analisaremos toda a carta de 1ª João, pois ela fala do começo ao fim de comunhão.
Informo o que é comunhão e diferença segundo o dicionário:
·         Comunhão (koinwnia koinonia) - participação em comum, com mais de uma pessoa.
·         Diferença – semelhante à diversidade, multiplicidade, relação de comparação entre objetos ou pessoas.
A condição para termo comunhão mesmo em diversidades de atitudes e pensamentos são as seguintes:
1 – Mesma Visão
Para possuirmos a mesma visão precisamos ter um padrão 1ª João 1.7
·         Quem é o nosso padrão? O nosso padrão é Jesus, e se estamos com ele estamos na luz que Ele é!
·         E se o nosso padrão é Jesus precisamos estar sem pecado, ou em constante confissão e arrependimento dos pecados que cometemos. Se estivermos em comunhão verdadeira com Jesus e nossos irmãos, nós temos vida para pregar o evangelho (corporeificação - Paulo Freire) 1ª João 2.1-2.
·         Enxergar igual: este é o fundamento que nos leva a verdadeira comunhão uns com os outros e principalmente com Deus. Jesus é nosso advogado diante de Deus e o Espírito Santo e nossa agente de comunhão em meio à diversidade.
2 – Mesma direção 1ª João 2.3-27; 1ª João 3.3-24.
            Quando temos a mesma direção, nós além da mesma visão temos um caminho correto a seguir e isso nos proporciona:
·         Imitar ao Senhor da Luz. Quem é o senhor da Luz? Jesus! Devemos em todo tempo imitar ao mestre, e com isso naturalmente demonstramos a verdade (1ª João 2.4), que não é apenas o conhecimento correto, mas verdadeira demonstração do amor de Deus; e a verdadeira demonstração do amor de Deus faz com que nos tornemos puros (1ª João 3.3) diante de Deus e dos homens com quem temos comunhão ou não!
·         Aperfeiçoamento no Senhor da Luz, ir pelo caminho que é Jesus, gera em nós melhores atitudes e tomadas de decisões (1ª João 2.5), realizações do amor de Deus na Prática; Esta realização do amor na pratica nos fazer proceder em justiça e amor fraternal (1ª João 3.7 e 11)
·         Separação, este é o modo no qual nos devemos andar, (1ª João 2.15-17). Perceba que a separação do mundo não e ficarmos alienados e não praticarmos as ações dignas daquelas que são salvos em Cristo, mas sim não praticar o que o mundo pratica e como podemos ter a certeza de que andaremos em comunhão com Cristo? Através do Espírito Santo que nos ensina as atitudes de Jesus! E por agirmos em separação as praticas do mundo podemos ter uma certeza, de que nossas orações serão atendidas pelo pai, (1ª 3.22-24). Quando nós estamos verdadeiramente em comunhão com Deus, seu santo Espírito nos usa poderosamente para realizar seus propósitos em nossa vida.
 3 – Mesmos Propósitos 1ª João 5.1-21
            Ter Jesus como padrão em tudo nos leva a mesma visão; mesma direção, Jesus é que nos leva no caminho de Luz e para isso devemos imitá-lo para proceder igual a Ele e, com isso nos purificar, nos aperfeiçoar Nele, para que possamos agir com justiça e amor para com os nossos irmãos e estarmos separados do modo que o mundo vive, para que nossas orações sejam atendidas.
            Mesmo propósito nos leva a conquista de uma vida cristã sadia e vitoriosa, portanto sabemos que:
·         Amor pelos irmãos (v.1) – Santo Agostinho nos diz que ame a Deus e as outras coisas serão fáceis, amar a Deus nos leva amar os filhos de Deus.
·         Vitória sobre o mundo (v.4,5) – Vencemos o maligno usando tudo o que o Espírito Santo nos dá de dons e talentos para pregar a salvação em Jesus Cristo, Deus quer te usar e a comunhão com ele e com seus irmãos, mesmo que métodos, jeitos, temperamentos, vida profissional, conhecimentos de toda sorte, o propósito da igreja de Jesus que somos nós e salvar os perdidos1
·         Autenticação na minha vida do Espírito Santo (v. 6-8) – Jesus testifica de você diante do pai, porque por meio dele fomos feitos filhos de Deus, e o Espírito testifica o propósito de Deus pra sua vida e isto nos credencia a ter vida em abundancia na presença de Deus!
·         Está abundancia é a vida eterna com A trindade (v.13) – O porquê da Trindade está no versículo oito deste capitulo, e a vida eterna porque cremos que Jesus é filho de Deus E somos selados pelo Espírito da Verdade! Aleluia
Concluo alertando que comunhão em meio a diversidade nos ajuda a proclamar o evangelho de Cristo de forma muito mais eficaz, mas devemos sempre ter a mesma visão, direção e propósito, onde seremos usados poderosamente pelo Espírito Santo e faremos uma revolução santa neste mundo perdido em suas maldades e desgraças. Seja uma pessoa agente no reino de Deus.
 Que Deus nos abençoe. Amém
Seminarista Bruno Brum